No
lugar onde hoje é a cidade, existia um sítio de propriedade de dona Maria
Amélia Pimentel. Certo dia, ao sair para capinar, dona Maria Amélia encontra a
imagem de um santo. Como ela não sabia de qual santo se tratava, enviou a
imagem à Belém para reconhecimento, e o então bispo do Pará Dom Frei Miguel de
Bulhões deu o veredito, era de São Francisco de Paula. Voltando à Muaná, a
imagem começou a ser venerada pelo povo que se reunia para rezar ladainhas para
o santo; com o tempo, os fiéis devotos uniram-se para construir uma rústica
capela feita com palha e madeira para abrigar a imagem, aos poucos, o pequeno
sítio transformava-se em vila, a qual crescia em torno da capela.
Em
1757, o mesmo Dom Frei Miguel de Bulhões criou a Freguesia de São Francisco de
Paula, data essa que dá a partida para a contagem da idade da paróquia.
A
construção da Igreja Matriz da Paróquia São Francisco de Paula, em Muaná, se
deu através do cumprimento de uma promessa feita ao santo de Paula por um grupo
de italianos.
Uma
família viajava da Itália ao Rio de Janeiro em um navio. Em determinando
momento, com o mar muito agitado, os viajantes se viram desesperados, foi então
que confiaram a viagem à proteção de São Francisco de Paula, que é o padroeiro
dos navegantes; com a proteção desse santo, os viajantes chegaram ao Brasil são
e salvos. Como forma de agradecimento pela graça alcançada, os italianos
decidiram que iriam patrocinar a construção de uma igreja em algum lugar onde
São Francisco de Paula era padroeiro, foi então que eles acharam o lugarejo no
interior do Pará, em uma grande ilha chamada de Marajó, a vila que hoje é a
cidade de Muaná.
A Igreja em que era celebrado o
santo de Paula era de uma simplicidade imensa, feita com palha e madeira. Desde
então, os benfeitores contribuíram com a construção de um templo maior e mais
digno, o qual é até hoje a igreja matriz de Muaná.
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